- Título Original: Tudo o que você precisou desaprender para virar um idiota
- Gênero do Livro: Ensaio
- Editora: Planeta
- Ano de Publicação: 2019
- Número de Páginas: 288
Sinopse: Sabia que enquanto você lê este texto comunistas eurasianos tentam dominar o mundo com a ajuda de organizações metacapitalistas secretas e sacerdotes da Religião Biônica Mundial, criada para exterminar a moral judaico-cristã da face da Terra, que é plana? Não, essa não é a sinopse do próximo filme do James Bond. É uma doutrina tida como filosofia por personalidades importantes da política e da cultura brasileiras. Antes marginalizada, essa ideologia começou a pautar posicionamentos e ações do governo, além de dominar as conversas em jantares de família. Neste livro, você desvendará as 24 principais teorias conspiratórias que estão tomando conta do debate público e de discussões privadas para ajudá-lo a entender a profundidade do buraco civilizatório em que o Brasil se enfiou. Com a mesma clareza e didática dos seus mais de 300 vídeos, que conquistaram mais de 580 mil seguidores no YouTube, o Meteoro Brasil explica a ficção e a realidade por trás de kit gay, marxismo cultural, gramscismo, Lei Rouanet, mudança climática, Paulo Freire, globalismo, vacinas e muito mais!
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Sempre há espaço para um novo bicho-papão nos armários das mentes seduzidas pelo fascismo (p. 20).
Quem vive no Brasil de hoje (esse Brasil que começou a se desenhar em 2015 ou talvez em 2013) ou acompanha as notícias daqui já deve ter ouvido alguma teoria da conspiração sobre o formato da Terra, sobre as universidades públicas brasileiras, sobre ideologia de gênero, sobre mudanças climáticas etc. etc. etc.
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- Título Original: If the sharks were men
- Gênero do Livro: Conto
- Editora: Olho de vidro
- Ano de Publicação: 2018
- Número de Páginas: 48
Sinopse: Em Se os tubarões fossem homens, Bertolt Brecht nos oferece uma história com pitadas de ironia e irreverência que nos faz pensar sobre a organização social do mundo, os valores éticos e as relações de poder.
Para Brecht, pensar é um dos maiores prazeres do bicho-homem.
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Hoje trago o livro Se os tubarões fossem homens, de Bertolt Brecht — um texto adaptado para crianças e jovens, mas recomendado a leitores de qualquer idade.
Se os tubarões fossem homens, certamente também fariam guerras entre si para conquistar gaiolas e peixinhos estrangeiros e obrigariam os seus próprios peixinhos a combater nessa guerras (p. 26).
Bertolt Brecht (1898-1956) foi um pensador, dramaturgo, poeta e contista alemão que usava sua obra para expressar seu descontentamento com a realidade social, como vemos no texto de que falo aqui.
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- Título Original: Como conversar com um fascista: reflexões sobre o cotidiano autoritário brasileiro
- Gênero do Livro: Ensaio
- Editora: Record
- Ano de Publicação: 2015
- Número de Páginas: 196
Sinopse: Com sua rara capacidade de explicar temas filosóficos para o leitor comum, Marcia Tiburi alcançou o sucesso de público e de crítica como uma filósofa pop. E nesses tempos de nervos à flor da pele e agressivos embates políticos, Marcia traz em Como conversar com um fascista um propósito filosófico-político: pensar com os leitores sobre questões da cultura política experimentada diariamente, de um modo aberto, sem cair no jargão acadêmico. O argumento principal é como pensar em um método, ou uma postura, para contrapor o discurso de ódio, seus reflexos na sociedade brasileira e repercussão nas redes sociais. A filósofa propõe o diálogo como forma de resistência e analisa notícias recentes e acontecimentos do mundo político para mostrar mais uma vez que é possível falar sobre temas complexos de maneira que todos compreendam. Com apresentação de Rubens Casara e prefácio de Jean Wyllys, o livro traz ensaios inéditos e alguns já publicados na revista Cult, combinando a profundidade e a sofisticação intelectuais presentes na medida certa na obra de Marcia Tiburi.
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[…] cada um é engrenagem da grande máquina de produzir fascistas alimentada com o combustível do ódio. Parar essa engrenagem só será possível para aquele que aprender que outro mundo, além da emoção perversa que tantos têm como o estado de coisas odiento, é possível (p. 34).
Publicado em 2015, Como conversar com um fascista analisa o autoritarismo crescente naquela época, mas se encaixa perfeitamente como retrato do Brasil de 2019.
Na primeira página do meu exemplar lê-se “07/01/2016”, a data em que o comprei, quando comecei a suspeitar que precisava aprender a conversar com pessoas que não aceitam outros pontos de vista ou outras formas de levar a vida.
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