Ontem eu sonhei com o Saramago. José Saramago. O escritor português conhecido pelos longos parágrafos e pelo uso não convencional das vírgulas. Não me lembro do seu rosto ou da nossa interação (ou se alguma ocorreu). Só sei que era ele ali, marcando presença na minha mente durante o sono. Ele apareceu em meu sonho sem mais nem menos. Faz semanas que iniciei e interrompi a leitura de o Memorial do Convento (fui até a metade do livro). Vou retomá-la mais adiante. Falando assim, dou a impressão de que me refiro a um conhecido, um familiar, um amigo. A verdade é que me sinto íntima do Saramago quando visito suas obras. Para além de seu estilo único de escrita, admiro seu modo de narrar, sua ironia, a crítica política e social sempre presente em seus textos. Toda vez que leio um livro do autor, acabo acreditando que posso saramaguear, que […]
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