Aceito ser quem sou, amo ser quem sou, sem deixar de procurar uma versão melhor de mim (trecho de “Aceitação“).
Neste tempo de crise sanitária, política e econômica, faz bem esquecer as más notícias de vez em quando e distrair a mente com temas mais leves, que nos deem um pouco de conforto e de esperança.
Por isso trago como sugestão de leitura o livro AmoreZ, de Regiane Folter, que acabou de ser lançado em formato e-book e pode ser lido gratuitamente por quem é assinante do Kindle Unlimited.
O livro é uma coletânea de contos de amor, o sentimento que, como a própria autora diz, é o mais complicado de todos. Acredito que, embora possa envolver uma dose de sofrimento e de decepção, o amor é um sentimento gratificante; ele é capaz de nos salvar dos males do mundo.
Foi por essa razão que me interessei pelo livro quando a autora me fez um convite simpático para conhecê-lo, porque precisamos, cada vez mais, ler e ouvir sobre amor — e não só o amor romântico. Há amor de todo jeito: amor por si mesmo, amor por um bicho de estimação, amor pelas pessoas que nos acompanham etc.
O amor próprio está bem presente na obra, mostrando a importância da autoaceitação e do reconhecimento de que a nossa felicidade não deve depender de ninguém mais além de nós mesmos.
Talvez me sinta sozinha, mas somente quando me mutilo, quando descarto partes minhas para me encaixar no rígido molde imposto (trecho de “Sororidade“).
Esse destaque é justificado. Pode parecer clichê, mas é verdadeira a afirmação de que somente conseguimos amar outro alguém se nos amamos primeiro. É incoerente que não entendamos ou não gostemos da pessoa com quem estamos em cada segundo da nossa vida. É preocupante quando não podemos estar sozinhos e precisamos de outra pessoa para nos preencher.
Outra história que mais me chamou a atenção foi a de um gato, que, mesmo desconfiado do comportamento dos seres humanos, vai aos poucos reconhecendo o amor no tratamento de um casal que o acolhe. Por fim, o felino opta por ficar ali, onde é cuidado e amado, em vez de sair em exploração pelo mundo, em uma renúncia que, por vezes, o amor exige.
Fazia tempo que não se sentia tão seguro, em um lugar onde sempre havia comida e afeto (trecho de “Lar“).
O livro é bem-escrito e fluido. Regiane Folter produziu textos com os quais nos identificamos e, em alguns momentos, parece conversar com o leitor ou a leitora. Com suas pequenas histórias, concluímos que vale a pena amar, mesmo que o objeto do nosso amor esteja longe.
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