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28 de julho de 2022

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Os nós em mim

Por Eriane Dantas

Já ouviu falar em um gigante de mais de duzentos anos que vive no litoral piauiense, mais precisamente no município de Cajueiro da Praia?

Batizado de Cajueiro-Rei, essa árvore centenária foi reconhecida, em 2016, como o maior cajueiro do mundo, com base em estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Piauí (UFPI), da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Os pesquisadores analisaram as folhas de diferentes locais da planta, fizeram medições da área e do perímetro ocupado por ela e, com isso, provaram que, embora pareça se tratar de uma porção de árvores juntas, ali há um único pé de caju com diversos troncos.

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12 de julho de 2022

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[Resenha] O terraço e a caverna

Por Maurício Limeira

  • Título Original: O terraço e a caverna
  • Gênero do Livro: Romance
  • Editora: FCP
  • Ano de Publicação: 2016
  • Número de Páginas: 274
Sinopse: Quinha tem onze anos. Mora com os pais, o irmão e o avô numa cobertura na zona sul do Rio de Janeiro.

Paco tem doze. Mora com o pai, os tios e a avó, num buraco abandonado do metrô carioca depois que o tráfico os expulsou da comunidade em que viviam.

Ele é cadeirante. Ela sofre da Síndrome das Pessoas Inexistentes, vivendo solitária num universo muito particular, onde gatos falam, voam e são terrivelmente ardilosos.

As probabilidades de Quinha e Paco se conhecerem são mínimas.

Mas isto não é empecilho para o destino.
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Duas crianças da mesma faixa etária experimentam realidades opostas na cidade do Rio de Janeiro. Uma vive no terraço e a outra, na caverna e, por motivos diferentes, ambas se afastaram do convívio social. Podem então seus caminhos se cruzar?

Esse é o mote de O terraço e a caverna, segundo romance do escritor carioca Maurício Limeira, um dos vencedores do Prêmio Literário Dalcídio Jurandir 2015, da Fundação Cultural do Estado do Pará (FCP).

De classe alta, Quinha reside numa cobertura em um bairro nobre da capital fluminense. Apesar de dividir o espaço com os pais, o avô e o irmão e receber cuidados desses entes dedicados, ela não sente a presença da família, não sabe sequer que ela existe. A Síndrome das Pessoas Inexistentes, que se desenvolveu depois de um episódio traumático, cria na menina a impressão de ser a última humana na Terra. Por isso, seu único relacionamento é com um gato chamado Moisés, que aparece e desaparece à medida que seu estado de saúde fica mais ou menos crítico.

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