- Título Original: A droga da obediência
- Gênero do Livro: Romance
- Editora: Moderna
- Ano de Publicação: 2014
- Número de Páginas: 190
Sinopse: Uma turma de adolescentes enfrenta o mais diabólico dos crimes! Num clima de muito mistério e suspense, cinco estudantes — os Karas — enfrentam uma macabra trama internacional: o sinistro Doutor Q.I. pretende subjugar a humanidade aos seus desígnios, aplicando na juventude uma perigosa droga! E essa droga já está sendo experimentada em alunos dos melhores colégios de São Paulo. Esse é um trabalho para os Karas: o avesso dos coroas, o contrário dos caretas!
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De vez em quando, leio depoimentos de leitores e leitoras saudosos, citando A droga da obediência, de Pedro Bandeira, como uma obra que marcou sua adolescência. Eu não tive a oportunidade de conhecê-la quando era mais jovem (ou mesmo de tomar conhecimento de sua existência). Só agora, na vida adulta, tive o livro em mãos.
A droga da obediência foi publicada em primeira edição em 1984 e iniciou a série Os Karas, composta também por Pântano de sangue (1987), Anjo da morte (1988), A droga do amor (1994), Droga de americana! (1999) e A droga da amizade (2014).
O livro conta a história de cinco adolescentes que formam o grupo os Karas: Miguel, Crânio, Magrí, Calu e Chumbinho. Liderados por Miguel, o presidente do grêmio estudantil, os amigos se reúnem em um esconderijo secreto e possuem códigos e regras próprias. São jovens atuantes e influentes na escola, uma escola que inclui os alunos nas decisões.
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Felicidade. Felicidad. Happiness. Bonheur. Não importa a língua, a felicidade tem dia reservado no calendário mundial. Um organismo internacional a ranqueia todo ano e mostra que ela mora lá do outro lado do oceano.
Com tanta coisa acontecendo neste geoide que chamamos de Terra, quem se atreve a declarar essa tal felicidade? Talvez um habitante da Finlândia ou da Dinamarca. Por aqui, em terras BR, esse é item em baixa.
Os poetas a declamaram. Os cantores a invocaram. Não sabemos ao certo qual é a sua cara, mas um dia toparemos com ela numa esquina qualquer. Ou um acontecimento fantástico vai trazê-la até nós.
Afinal, o que é felicidade? Será que ela só aparece quando se está acompanhado? Felicidade é só questão de ser? Tem fim, como cantou Tom Jobim?
O Google me esclarece que esse substantivo feminino significa satisfação plena. Parece um estado de espírito absoluto, inatingível, reservado aos privilegiados.
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- Título Original: Carolina: Carolina Maria de Jesus
- Gênero do Livro: Informativo
- Editora: Mostarda
- Ano de Publicação: 2019
- Número de Páginas: 32
Sinopse: Esta obra conta a trajetória de Carolina Maria de Jesus, Empregada doméstica, catadora de papel e moradora de favela que, ao lançar o livro “Quarto de despejo: diário de uma favelada”, tornou-se uma das escritoras mais importantes da literatura brasileira. A coleção BLACK POWER apresenta biografias de personalidades negras que marcaram época e se tornaram inspiração e exemplo para as novas gerações. Os textos simples e as belas ilustrações levarão os pequenos leitores a uma viagem repleta de fatos históricos e personagens que se transformaram em símbolo de resistência e superação. Esse livro é voltado para crianças e adolescentes. A ideia é que elas percebam que podem ter representatividade negra desde a infância.
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Carolina Maria de Jesus é hoje considerada uma das grandes escritoras brasileiras. No livro Carolina: Carolina Maria de Jesus, escrito por Orlando Nilha para a coleção Black Power, da Editora Mostarda (2019), as crianças e os jovens têm a oportunidade de conhecer um pouco da vida e da força dessa mulher negra, mãe solo, moradora da favela, que sonhava com uma vida mais digna para si mesma e para seus filhos.
Carolina Maria de Jesus nasceu em Sacramento, Minas Gerais, no dia 14 de março de 1914. De família pobre e descendente de escravos, Carolina estudou pouco, mas seus anos de escolaridade foram suficientes para lhe apresentar suas duas paixões: ler e escrever.
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Já começaram a chegar as felicitações pelo dia, com uma lista de características que compartilho com mais de três bilhões de mulheres. “Parabéns, mulher, símbolo de amor, força, delicadeza, perseverança e cuidado” — dizem as mensagens, com variações, quase sempre acompanhadas de flores.
Não me reconheço em toda essa descrição. Sinto-me envergonhada ao receber essas mensagens, que reforçam os estereótipos femininos, que mostram desconhecimento do que é ser mulher e de qual é o significado da data de hoje.
O Dia das Mulheres surgiu das lutas feministas por igualdade de direitos entre mulheres e homens, por melhores condições de vida e trabalho. Talvez pelo preconceito contra o movimento feminista ou talvez por uma falsa impressão de não haver mais o que reclamar, desvirtuou-se o objetivo da data, que passou a ser tratada com um tom festivo e comercial.
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