- Título Original: Cazuza
- Gênero do Livro: Romance
- Editora: Ibep
- Ano de Publicação: 2011
- Número de Páginas: 223
Sinopse: Continuamente reeditado desde seu lançamento, em 1938, Cazuza é um livro que não envelheceu. Trata-se de um dos maiores sucessos da literatura infantojuvenil brasileira. Esta é a história do menino que dá título ao livro e que, depois de adulto, resolve escrever suas memórias de infância. Em estilo coloquial, franco e dinâmico (bastante diferente do estilo ‘’nobre’’ característico dos livros que circulavam como leitura para crianças e jovens), Cazuza foi uma das obras que abriram as portas da literatura infantojuvenil aos ventos da vida real.
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[…] Eu não descreio um instante na obra do bem. Se a guerra ainda não desapareceu do mundo, é porque o mundo não tem feito outra coisa senão louvá-la, engrandecê-la (p. 146).
Com texto de Viriato Corrêa e ilustrações de Renato Silva, Cazuza é um romance destinado a crianças que mais parece uma coleção de causos narrados pelo protagonista. São memórias de sua infância, divididas em três partes, desde quando vivia no seu povoado natal, à margem do rio Itapicuru, no Maranhão, passando pela Vila de Coroatá, até chegar a São Luís.
A obra contém histórias engraçadas, nostálgicas, ensinamentos e um tanto de histórias tristes também. Destaco a primeira experiência escolar de Cazuza, na escolinha do povoado. O professor é rígido em excesso, usa a palmatória com vontade e só causa medo nos alunos. Então Cazuza, que antes tinha uma visão romântica da escola, descobre que o ambiente escolar é um pesadelo. Por sorte, sua mãe determina que ele não vai mais estudar ali.
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- Título Original: Nada
- Gênero do Livro: Romance
- Editora: Alfaguara
- Ano de Publicação: 2018
- Número de Páginas: 279
Sinopse: Andrea é uma jovem solitária que, logo depois da Guerra Civil Espanhola, muda-se para Barcelona para morar na casa da avó e cursar a faculdade de letras. Ela chega à cidade cheia de expectativas, mas a realidade a assusta logo no primeiro dia, ao travar contato com a família. Na faculdade, ela tem poucos conhecidos e vive num clima de falsas aparências, em que Ena, sua única amiga, esconde suas verdadeiras intenções e os jovens artistas, pretensamente rebeldes, vivem na sombra de seus pais, homens poderosos e reacionários. Em meio a escândalos e intrigas, Andrea terá de aprender a viver e, quem sabe, encontrar a felicidade.
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Já de madrugada, um cortejo de nuvens escuras como dedos longuíssimos começou a pairar no céu. Por fim, sufocaram a lua (p 229).
É interessante o título desse romance. Não se pode dizer que ele fale de nada ou seja nada. Escrito pela espanhola Carmen Laforet em 1943, com apenas 23 anos de idade, Nada não dá mostras de ter sido fruto da mente de uma jovem, de uma escritora imatura. Foi vencedor da primeira edição do Prêmio Nadal, se tornou um clássico e é considerado uma das obras em língua espanhola mais importantes do século XX.
Recebi a obra no kit da Tag Livros em novembro de 2018 e ainda não a tinha lido. Ela já estava incluída na minha lista de leitura de 2021 quando assisti à minissérie A desordem que ficou, na Netflix, e vi a protagonista com o livro nas mãos. Fiquei curiosa para ler e, por isso, o escolhi para começar as leituras do ano.
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