17 de junho de 2020

6 Comentários

Fiz as malas

Por Eriane Dantas

Faz um tempo
descobri:
há que se cuspir
mais que digerir.

Foi no dia
que fiz as malas dela
e disse: adeus,
por favor, me deixe
seguir sozinha deste ponto
em diante.

Ela fez
cara de deboche.
Minha falta você vai sentir,
minha volta
vai pedir.

Foi assim mesmo.
Ela voltou
e volta de vez em quando.
Não fica muitas horas.
Sua permanência não concedo,
foi minha advertência.

Deixe de lembrança
os dias bem-vividos.
Depois parta
para bem longe
e não me mande
notícias.
Procuro você
qualquer hora.

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6 Comentários

  • Jéssica Iancoski
    19 junho, 2020

    Olá! Ariane, tudo bem?
    Parabéns pelo seu blog. Amei demais!

    Gostei desse poema também e gostaria de lê-lo no meu podcast de poesia Toma Aí Um Poema.
    O que você acha?

    http://www.jessicaiancoski.com

    • Eriane Dantas
      19 junho, 2020

      Olá, Jéssica!
      Tudo bem. E como vai você?
      Que massa! Você tem um podcast?
      Acho ótimo que leia o poema lá.
      Obrigada pela visita! Vou conferir seu site e seu podcast.
      Um abraço.

  • Ana Luiza
    18 junho, 2020

    Poderoso!!!

    • Eriane Dantas
      19 junho, 2020

      Você achou, Ana? Obrigada! 😉

  • Eliete Morais
    17 junho, 2020

    Amei❣😄😄😄

    • Eriane Dantas
      19 junho, 2020

      🙂

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