Ela disse: você pode se arriscar em versos. Vai se sair bem se colocar em cada linha seu coração.
Entendi o que ela quis dizer. A poesia é um jeito de pegar no fundo do nosso peito o regozijo ou aquele aperto, os medos, as dores e traduzir para uma língua que todo mundo sente.
Cá estou, encarando o risco, como se saltasse do precipício.
Envolvi meu coração neste experimento. Foi ele quem ditou uma a uma as palavras.
A tentativa rendeu versos assim mesmo, imaturos, sem métrica, sem técnica, com rimas involuntárias.
Não me atirem pedras os poetas. Sou como um bebê pisando pela primeira vez o solo sem uma mão em que me segurar.
Agora que dei passos nesse terreno poético, quero seguir versificando tudo: as flores, as cores do céu, o sorriso do meu filho e até essa desesperança latejante aqui dentro.
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