- Título Original: Just Kids
- Gênero do Livro: Biografia
- Editora: Companhia das Letras
- Ano de Publicação: 2018
- Número de Páginas: 310
Sinopse: Antes de se tornar famosa, a cantora e poeta Patti Smith dividiu a cama, a comida e o sonho de ser artista com o fotógrafo Robert Mapplethorpe, a quem prometeu escrever este livro, pouco antes que ele morresse.
Nesta autobiografia afetiva, cativante e nada convencional, Patti reúne fotos, bilhetes e histórias extraordinárias para narrar os anos de aprendizado do casal que atravessou altos e baixos na efervescente Nova York dos anos 1960 e 1970 e se tornou ícone de muitas gerações.
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Não satisfeita com minha oração infantil, logo pedi a minha mãe que me deixasse fazer minha própria reza (p. 15).
Dando uma pausa nos textos ficcionais, o livro de hoje narra uma história real que trata do amor e da amizade entre duas pessoas que se encontraram por acaso e, em parceria, amadureceram e desenvolveram seus talentos.
Só garotos, publicado originalmente em 2010, é uma autobiografia que Patti Smith escreveu em cumprimento a uma promessa feita ao fotógrafo Robert Mapplethorpe, com quem viveu por anos em Nova Iorque. Além deste livro, Patti Smith narrou suas memórias em Woolgathering (1992), Linha M (2015) e Devoção (2017).
Talvez Só garotos não seja uma autobiografia no sentido tradicional, mas um livro de memórias sobre um amor-amizade e o amadurecimento de dois artistas. Nele, Patti Smith descreve como conheceu Robert e como os dois passaram de uma relação amorosa a uma forte amizade.
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Domingo, 23 de junho de 1985.
Querida Marilu,
Na fotografia que observo agora (a que acompanha esta carta), estamos apenas você e eu na saída da maternidade — eu com a aparência abatida; você dormindo envolta em um cobertor verde e amarelo. Seu pai insistiu em registrar o momento: disse que anos depois essa seria uma importante recordação para nós. Ele acertou na previsão: olhei para essa foto tantas vezes durante os últimos anos, querendo retornar àquele instante em que não tinha qualquer certeza sobre o futuro, mas previa uma vida diferente dali em diante.
Era jovem, inexperiente e tola. Imaginei que seria a melhor mãe, embora não tivesse prática alguma com crianças. Algo deveria despertar em mim, um tipo de sabedoria que viesse no pacote da maternidade. Também parecia fácil: bastava agir exatamente ao contrário da minha mãe. E, como não havia qualquer pessoa por perto para me indicar os caminhos, criei os meus próprios, contando apenas com minha intuição. Tracei planos para os dias, os meses e os anos seguintes.
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- Título Original: A rainha do Norte
- Gênero do Livro: Romance
- Editora: Sesi-SP
- Ano de Publicação: 2018
- Número de Páginas: 56
Sinopse: Ser estrangeiro num país longínquo não é fácil. E ser feliz para sempre também não. Que o diga a rainha desta história. No seu caso, a tristeza já durava há tanto tempo que o rei começou a ficar seriamente preocupado. Habituado a comandar exércitos e a enfrentar inimigos com a sua espada, desta vez, porém, o rei não sabe contra quem lutar. Afinal que mal é este que tira todas as forças da rainha? E como o combater?
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Ser estrangeiro não é fácil, mesmo quando se é uma rainha (p. 10).
Este é um livro que diz muito, sem explicitar uma única vez o tema que aborda. É uma forma delicada de tratar um assunto tão em voga mas tão difícil de ser discutido.
Terceiro livro de Joana Estrela, escritora e ilustradora portuguesa, A rainha do Norte é uma obra para crianças e jovens publicada originalmente em Portugal, em 2017, pela editora Planeta Tangerina. Os primeiros livros da autora foram Propaganda (2014) e Mana (2016).
Antiga criada, vinda de um país distante, a rainha casou-se com um rei bem diferente dela e foi morar entre pessoas também diferentes, em um lugar totalmente estranho, onde nem a comida se parecia com a que ela estava acostumada a comer. Ser estrangeiro não é fácil, como dizem a sinopse e uma passagem do livro, e podemos demorar a nos adaptar a outra cultura e a fazer com o que os outros se acostumem a nós.
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