O ano de 2020 está começando e muita gente deve ter feito planos que deseja realizar antes da chegada de 2021.
Não costumo traçar muitas metas no final do ano. Já desisti de prometer que voltarei a fazer caminhada ou a andar de bicicleta. Estou deixando isso para o futuro, pois sei que, embora precise de atividade física, não cumpriria essa promessa neste momento.
Mas um plano, em especial, venho repetindo e anotando ano a ano e, mais importante, venho trabalhando para alcançar.
Neste início de ano, resolvi fazer também um modesto plano de leitura, que poderei ampliar, no decorrer de 2020, com obras infantis e juvenis e com outros livros que, com certeza, conhecerei durante o ano.
Além disso, iniciei, ainda em 2019, outras duas leituras (A casa dos espíritos, de Isabel Allende, e Tudo o que você precisou desaprender para virar um idiota, do Meteoro Brasil).
Segue então a lista com alguns dos livros que desejo ler em 2020. Por coincidência, foram todos escritos por mulheres, cada uma delas de uma nacionalidade diferente.
Quem ainda não tiver lido os livros e se interessar por um ou por todos eles está convidado/a a me acompanhar na leitura.
1. Quarto de despejo
Quarto de despejo é a compilação dos diários da brasileira Carolina Maria de Jesus, mulher negra, catadora de papel e com pouca instrução. É o relato, com linguagem simples, do dia a dia na comunidade do Canindé, em São Paulo, onde a autora viveu com três filhos.
Publicado originalmente em 1960, o livro se tornou um sucesso à época, sendo inclusive traduzido para outros idiomas, o que tornou a escritora conhecida no Brasil e no mundo, recebendo a atenção de grandes nomes da literatura.
2. Hibisco roxo
Em Hibisco Roxo, da nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, a adolescente Kambili relata como a religiosidade e a aversão de seu pai às tradições nigerianas impacta a vida de toda a família. Ao mesmo tempo, mostra outros enfoques da realidade política, educacional e social da Nigéria, a partir de seu contato com a tia, uma professora universitária; com o avô, um contador de histórias; e com um padre que sabe equilibrar a fé cristã com o respeito à realidade do povo.
3. Eu sei por que o pássaro canta na gaiola
Nesse livro, a estadunidense Marguerite Ann Johnson ou Maya Angelou conta sua história de vida, marcada por racismo, abuso sexual e luta por independência e igualdade de direitos.
Essa edição da imagem acima foi produzida pela TAG Livros em parceria com a Editora Astral Cultural e enviada aos associados em setembro de 2018.
4. Destino: La Templanza
Destino: La Templanza é o terceiro romance da escritora espanhola María Dueñas, que conheci com O tempo entre costuras.
Nessa história, acompanha-se Mauro Larrea, que perde sua fortuna, se endivida e conhece Soledad Montalvo, a mulher de um marchant de vinhos de Londres que muda sua vida por completo. A autora também leva o leitor por uma viagem pela Cidade do México, por Havana, pelas Antilhas, por Jerez.
5. Memórias de uma moça bem comportada
Memórias de uma moça bem-comportada é a autobiografia da escritora francesa Simone de Beauvoir, uma das maiores representantes do feminismo.
O livro foi publicado pela primeira vez em 1958 e retrata a infância religiosa de Simone, a adolescência rebelde, o encanto pela literatura e sua relação com Jean-Paul Sartre.
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